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Língua Afiada

Aqui falamos sobre Jornais e Jornalismo, Cinematografia, Gravação e Edição de Imagem, Video e Som, Animações Computurizadas, Actividades de Rádio e de Televisão

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Estará a Rádio esquecida pela Ciência da Comunicação?

29 de Abril de 2020 by olinda de freitas Leave a Comment

rádioA rádio tem sido um pouco negligenciada, entre os meios de comunicação tradicionais, pela investigação científica. Como refere  um artigo sobre a rádio publicado no International Journal of Culture, Peter Lewis referia-se a essa questão dizendo que a rádio tem sido um lugar de paixões privadas e de esquecimento público e académico.

Escassos estudos sobre a rádio recaem sobre o papel e efeitos sociais enquanto o primeiro meio de comunicação de massas

São relativamente contemporâneos os primeiros estudos sobre a rádio e recaem sobre o papel e efeitos sociais enquanto o primeiro meio de comunicação de massas: teoria hipodérmica, teoria da persuasão, teoria empírica de campo e teoria funcionalista. Trata-se de estudos com uma perspectiva consequencialista da comunicação mediática cuja preocupação versa, essencialmente, a preocupação de compreender o impacto da palavra nos comportamentos políticos dos indivíduos e questionar os efeitos da actuação mediática em matéria de propaganda ideológica.

Acontece serem estes estudos empíricos aplicados à rádio não específicos sobre a rádio, ou seja, são estudos sobre os fenómenos de
comunicação de massas e sobre as audiências que, em boa verdade, pouco reflectem sobre a natureza cultural do meio radiofónico.

É a televisão, após a segunda guerra, que ocupa o lugar de destaque nos estudos de comunicação, essencialmente na academia americana e na europa central, e estimula o encanto dos investigadores graças à imagem que acrescenta à comunicação. Na actualidade, a partir dos anos 1990, o encanto desfaz-se e volta-se – deixando para trás a rádio e a televisão – para o ciberespaço e para a comunicação online para o ciberespaço e para a comunicação online.

A discrição da rádio na vida dos cidadãos e no da investigação científica

Na verdade, os estudos que existem sobre a rádio incidem sobre o serviço público e com alguma persistência do ponto de vista tecnológico: a discrição da rádio na vida dos cidadão e da investigação científica é uma realidade indesmentível.

Se compararmos a rádio com a imprensa, com o cinema, com a televisão e com a internet esta significa um foco de menor atracção para os investigadores em comunicação. Como diz Angel Fau Belaus (1981) é um meio desconhecido. Ou esquecido conforme enfatizam Edward Pease e Everette Dennis (1995).

Sabe-se que o índice de produção bibliográfica específica sobre o meio de comunicação que é a rádio é imensamente menor ao de outras áreas com maior projecção editorial e mais visibilidade.

Em Portugal, ao contrário da vizinha Espanha onde a edição de livros sobre a rádio é mais ou menos significativa, a produção bibliográfica neste campo soma pouco mais de 30 livros entre trabalhos académicos, registos históricos e reflexões mais ou menos pessoais de profissionais do meio.

Uma leitura completa sobre os estudos da rádio pode ser efectuada aqui.

Filed Under: RADIO Tagged With: comunicação social, era digital;, estudos, internet, meio de comunicação, meios de comunicação, rádio, televisão

Conteúdo Jornalístico em Destaque: Uma Preocupação

17 de Abril de 2020 by olinda de freitas Leave a Comment

conteúdo jornalísticoTer ou não ter conteúdo jornalístico é a questão e o Governo quer clarificar o trabalho desenvolvido pelas TV regionais e locais em Portugal. Este é um assunto tratado pelo site Público.

Quais são os órgãos de comunicação social (OCS) que têm, ou não, conteúdos jornalísticos – querem aferir

“Precisamos de perceber melhor que projectos são verdadeiramente jornalísticos, que televisões ditas locais é que são verdadeiros OCS e, por isso, precisamos de encontrar mecanismos de definição do que são televisões locais, do que são OCS e das condições que necessitam para poderem operar”, é uma afirmação do Secretário de Estado que refere ainda que a questão da regulamentação deste sector surgiu quando começou a preparar o novo regime de incentivos à comunicação social local e regional.

Referindo-se às televisões locais e regionais, Pedro Lomba indicou que existem “muitas situações diferentes: web TV, televisões detidas por autarquias, televisões que estão no cabo e televisões que produzem conteúdos locais embora estejam registadas enquanto órgãos nacionais”.

No evento realizado para este efeito de abordagem do conteúdo jornalístico, intervenientes reforçaram estar o país, nesta matéria, um pouco como estavam as rádios piratas. É, por isso, importante definir o que é profissionalmente uma televisão local para que haja aceitação profissional e se criem regras como existem para os jornais e as televisões.

No encontro, os representantes das televisões locais tentaram também sensibilizar o secretário de Estado para a importância do conteúdo jornalístico no que concerne aos conteúdos de vídeo que são produzidos, já que não faltam outros produtos de vídeo, divulgados na internet, sejam considerados órgãos de comunicação social.

A solução final, tal como referiu o secretário de Estado, pode passar por várias vias, sem no entanto especificar, sendo necessário um enquadramento que não existe ainda. (Bastante elucidador, não é?) O objectivo, afirmou Pedro Lomba,  é que as televisões locais que forem consideradas OCS possam receber os incentivos do Governo e deixem de ser discriminadas.

O jornal, uma referência nos Órgãos de Comunicação Social?

Apesar da concorrência de outros meios, como a televisão, e da introdução de novas tecnologias de comunicação como a Internet, o jornal permanece, não restam dúvidas, como um vigoroso instrumento de integração nos múltiplos universos que toma como referência. A sua vocação de nos informar de tudo, como se tratasse de levar ao limite todas as dimensões da presença humana no mundo, mantém-se. (Será mesmo assim em uma época de desinformação constante?)

Na verdade o fazer jornalismo constrói – ou deveria construir – um mundo possível, com o qual o homem passa a dialogar, face à sua própria incapacidade de ter acesso directo às múltiplas ocorrências do universo. Restará transformá-las em conteúdo jornalístico. Também pode entender-se, por isso, que a adesão a determinadas publicações jornalísticas, em detrimento de outras, são reveladoras do perfil dos leitores: pela eleição e pelos valores aos quais se associa.

Mais informação sobre a entidade reguladora para a comunicação social neste site.

Filed Under: IMPRENSA ESCRITA Tagged With: conteúdo jornalístico, governo, jornais, órgãos de comunicação social, televisão

Computação Gráfica: Uma Interacção Absolutamente Util

24 de Março de 2020 by olinda de freitas Leave a Comment

A computação gráfica talvez tenha surgido de um segundo momento em que está dividida a arte da animação digital. Esta teoria é suportada por Lucena (2001, p. 159).

Lucena divide, então, a arte da animação digital em dois grandes momentos:

  • um primeiro inicial, com o estabelecimento de conceitos gráficos digitais básicos e a respectiva fase de adaptação;
  • um segundo momento, de computação gráfica e evolução de hardware e software, em que surgem os programas comerciais de animação 3D.

Começava a exploração da computação gráfica como expressão plástica!

Como se forma uma imagem gráfica digital?

Não há mesmo facilidade no entendimento do que são os pixéis…, pequeninos quadrados dispostos lado a lado e pintados de determinadas cores: a imagem. Na computação gráfica, o espaço é construído de uma de duas formas:

  • espaço bidimensional (2D);
  • espaço tridimensional (3D).

O espaço bidimensional encontra-se quando se cria uma imagem desenhada à mão livre e manipulada em pixel; Já o espaço tridimensional surge quando se aplica perspectiva à imagem.

Na verdade, animação 3D permite formas bem mais complexas com as faces coloridas, com a iluminação e com a textura: há a promoção de um realismo explícito!

No entanto, cada um dos espaços é usado consoante o público e o objectivo que se quer atingir.

Sabe quem foi Ivan Sutherland?

Considerado pela comunidade científica como um marco no desenvolvimento tecnológico da computação gráfica, foi o criador do sistema Sketchpad: o trabalho de uma máquina está sempre condicionado ao homem que a manipule.

O sistema SKetchpad foi o primeiro programa que deu permissão ao homem interagir de forma gráfica, clarificada, com o computador: uma permissão que fazia com que o computador deixasse de ser uma mera calculadora para passar a ser um objecto – capaz de responder aos estímulos que nós lhe provocamos e transformando essa relação em uma numa espécie de conversa gráfica – interactivo.

Tendo por base esta teoria, concluiu que a facilidade de uso deveria ser o foco na criação de materiais realmente revolucionários. Nos anos 70, as duas maiores técnicas de repercussão na área da animação computorizada começaram, então, a difundir-se: começava a era das imagens digitais no cinema, na televisão, nas produções independentes e nos jogos electrónicos.

O que se terá seguido, consequentemente, foi o aperfeiçoamento das técnicas ao nível de novos programas e de novas tecnologias naquilo que aspirava ser a imitação do real que rompia com as barreiras do mundo físico!

O fenómeno da computação gráfica começava a fazer as delícias dos miúdos e também dos graúdos. Não terá sido esta constatação o princípio usado no sucesso da publicidade animada?

Mais informação sobre o sistema Sketchpad poderá ser fruída aqui.

Fonte da imagem

Filed Under: CINEMA, OUTROS Tagged With: animação, animação computorizada, arte da animação digital, computação gráfica, computador, desenhos animados, espaço bidimensional, espaço tridimensional, imagens em movimento, indústria audiovisual, publicidade, sistema SKetchpad, televisão

Estações de Televisão, Audiência, Publicidade: Irra!

18 de Março de 2020 by olinda de freitas Leave a Comment

estações de televisãoAs estações de televisão adquiriram uma função apelativa, enquanto canais de comunicação, a determinados conteúdos que vão alterando consoante os sistemas de atenção dos espectadores, os hábitos de recepção, a importância atribuída ao programa e os critérios de programação – como será o caso da fixação de horários para a maior parte dos programas.

É, portanto, em função da audiência que o planeamento, a organização e a distribuição dos programas são efectuados ao longo do dia: day time, acess to prime time, prime time, late night.

A audiência, segundo Ang, representa um colectivo taxonómico, ou seja, uma entidade que reúne indivíduos não relacionados entre si, mas que formam um grupo em função de uma característica comum —serem espectadores.

O que esta autora defende é que uma imagem fotográfica da audiência total é impossível, já que qualquer representação da audiência televisiva nos fornece uma imagem fabricada. Lucrarão as estações de televisão com esta definição? Nesta perspectiva sim, se se levar em conta que o mais importante é, não aferir taxas de audiência, a produção de conhecimento útil e estratégico.

O paradigma da audiência nas estações de televisão

Falando da Europa ocidental, e estando à vista o sistema comercial competitivo, maximizar a audiência tem vindo a ser o maior e mais explícito interesse das estações de televisão públicas ou privadas. Quer isto dizer que a audiência como público, nas estações de televisão, foi-se transformado em audiência como mercado: é este o paradigma.

Na lógica das estações de televisão, o mesmo é dizer da televisão comercial, a audiência é analisada como simples mercadoria e a programação como uma mera estratégia cujo objectivo será captar a máxima audiência possível.

E a publicidade?

A publicidade tem tudo que ver com estações de televisão e audiência, claro! Há uma parceria carregada de lucro entre a publicidade e as estações de televisão: a publicidade tira proveito da força da televisão enquanto penetradora nas casas dos consumidores e as estações de televisão obtêm um alto retorno financeiro à custa da publicidade.

Não há, então, margem para dúvidas de que vivemos na era da televisão comercial onde a publicidade ocupa imenso tempo e espaço para conseguir a adesão e o envolvimento do consumidor. E a irritação também. E tudo consentido pelas estações de televisão!

A publicidade hoje, entre estações de televisão e audiências já é tida e absorvida como uma espécie de ritual que provoca a aceitação do consumidor através da televisão.

Oxalá que em um futuro próximo, já que por agora ainda é a internet o maior catalizador de publicidade em Portugal, ligar os canais das estações de televisão não signifique ouvir e ver assim: Bem vindos à televisão comercial, senhores espectadores, a emissão começa agora (e sai uma sequência interminável de horas de anúncios). Irra!

Assista agora mesmo a publicidade vintage da televisão aqui. Divirta-se!

Fonte da imagem

Filed Under: TELEVISÃO Tagged With: audiência, entertenimento, estações de televisão, publicidade, publicidade na tv., televisão, televisão comercial

A Constituição Portuguesa pró Portugal dos Pequeninos

19 de Dezembro de 2019 by olinda de freitas Leave a Comment

A Constituição Portuguesa tem assumido subjectividades na comunicação social em geral e na televisão em particular – principalmente quando se ouvem os políticos do Governo de Pedro Passos Coelho a falar ou a agir. Nesta perspectiva cabe também o Presidente da República, o qual insiste em fazer da Constituição Portuguesa, e do país, um Portugal dos pequeninos.

Vou explicar-te, querido, o que é a constituição Portuguesa

A Constituição Portuguesa é a Lei Fundamental aprovada e decretada pela assembleia constituinte, em 1975, após o 25 de Abril. Sabes o que foi, e o que deveria continuar a ser, o 25 de Abril? Se leres a Constituição Portuguesa ficas a perceber: foi uma ruptura com aquilo que os portugueses não queriam.

Porque os portugueses – como tu, o papá e a mamã, querem direitos e liberdades e garantias. Percebes?

Sim, eu sei, estás confuso: todos os dias ouves o papá e a mamã dizerem que é preciso outro 25 de Abril – e também os vês tristes e cansados. Mas isso, explico-te, é porque os senhores que estão ao leme do barco, imagina que Portugal é um barco, não estão a cumprir com a tal Lei Fundamental.

Constituição Portuguesa violada

Como é que isso é possível? Olha, pensa assim: o barco está sem combustível mas cheio de pessoas para transportar e os senhores que comandam o barco estão sem rumo e à deriva: imaginaram um tesouro fora da rota, um tesouro recomendado por outros senhores estrangeiros, e sem pensarem nos papás e nas mamãs, e em todas as pessoas que vão no barco, andam atrás do tesouro esquecendo completamente a ideia de justiça e ignorando a força do direito. A Constituição Portuguesa está a ser violada, percebes?

Isso quer dizer que não há democracia?

Não, meu querido, democracia há, até porque os senhores que estão ao leme do barco foram escolhidos pelas pessoas que vão no barco. O que acontece, meu querido, é o desrespeito por o que a Constituição Portuguesa representa. Há uma violação, percebes?

Porque o maior chefe dos senhores que vão ao leme, que é o que deveria representar – e defender – os sentimentos mais profundos de todos os habitantes do barco, também não ama a Constituição Portuguesa, a Lei Fundamental.

E quem ama, aprende desde já isto muito cedo, não trai, não viola, não ataca, não faz mal. Quem ama protege, defende, exalta.

A mãe Constituição Portuguesa mete limites aos abusos

A Constituição Portuguesa, a Lei Fundamental, que é de e para todos, meu querido, reconfigura o passado, faz a descrição do destino comum, enforma o futuro e os processos de mudança social. Mas, acima de tudo, a Constituição Portuguesa impõe limites rigorosos ao poder dos que comandam o barco em nome do povo que representam.

A Constituição Portuguesa determina as regras do jogo político, facilita a alternância, limita a acumulação de mandatos sucessivos para o comando do barco. É a Constituição Portuguesa que faz o desenho da representação democrática. Percebes?

Por isso, a Lei Fundamental não é uma lei como as outras: a Constituição é a mãe de todas as outras leis e sim, é mesmo isso que estás a pensar: andam com fisgas a atirar pedras à mãe.

Fonte da Imagem

Filed Under: OUTROS Tagged With: 25 de Abril, comunicação social, Democracia, entertenimento, Governo de Pedros Passos Coelho, opinião, Presidente da República Cavaco Silva, telejornal, televisão, Violação da Constituição Portuguesa

Nativos Digitais: o avanço tecnológico também pode ser triste

19 de Novembro de 2019 by olinda de freitas Leave a Comment

nativos digitaisSabe o que são nativos digitais?

Nativos digitais são os nascidos após a década de oitenta, designados pela sociologia, bem no centro dos grandes avanços tecnológicos, também conhecidos por geração Y ou geração da internet.

Os nativos digitais são exactamente os que têm a tecnologia inserida nas suas vidas prematuramente e que com ela convivem desde de muito cedo, usando as mais variadas plataformas digitais.

Imigrantes Digitais

No livro Teaching Digital Natives – Partnering for Real Learning, o Canadense Marc Prensky divide a humanidade em dois grupos: os nativos digitais e os imigrantes digitais. E quem são Os imigrantes digitais? São as pessoas que antecedem as gerações tecnológicas e que, mesmo utilizando os elementos digitais, não têm a mesma dinâmica e habilidade dos nativos digitais.

É o meu caso e, provavelmente, o seu: como se fosse realmente um estrangeiro, inserido em uma cultura diferente, existe uma adaptação mas aquele sotaque que não é bem de nativo, percebe?

Mas também há os que não sendo nativos digitais dominam em pleno as tecnologias por terem apanhado o comboio mesmo na altura certa… chamo-lhes, acabei de inventar, fluentes digitais.

Os nativos digitais amadurecem em frente do computador

e o seu comportamento, dos indivíduos da geração Y, é alterado pelas diversas entradas de informação que a tecnologia exerce sobre cada um deles – havendo uma forte tendência à falta de interacção como reflexo comportamental dessa geração. Também é verdade que este conceito se tem propagado às outras gerações: o contacto com o mundo e com as outras pessoas diferentes é feita por e-mail e pelas redes sociais.

De uma maneira geral, estes indivíduos relacionam-se por e-mail, pelo orkut, pelo facebook, pelo twitter e etc. A geração de nativos digitais é menos concentrada e mais impaciente – e isto porque possuem uma grande intimidade com o material tecnológico. Ademais são eles, os nativos digitais, quem ensinam os pais e os avós e os amigos de outras gerações a utilizar a tecnologia. Um fenómeno.

Até que ponto o uso das novas tecnologias desde o berço é saudável?

Estará o mundo, nomeadamente as escolas e as universidades e os ambientes de convívio social dos nativos digitais, configurado para acompanhar a evolução tecnológica? E em casa, há a educação que explicita que termos a tecnologia à nossa disposição não significa sermos dependentes ou escravos dela? Há o esclarecimento, desde cedo, de que nenhum recurso é bom ou mau em si mesmo, ou seja, bom ou mau é o uso que fazemos dele? Esta mediação é absolutamente imprescindível e urgente neste contexto.

E os afectos, onde ficam os afectos dos nativos digitais?

Há, venha quem vier, descompromisso crescente com as relações afectivas – mas isto verifica-se também com os imigrantes e com os fluentes digitais. Há, de facto, um pequeno paradoxo: ao mesmo tempo que a geração da internet, dos nativos digitais, quer respostas instantâneas para a maioria das coisas quando o assunto é afectividade, isso muda.

As pessoas querem envolver-se cada vez menos e nem sequer sentem necessidade de ter relacionamentos presenciais – preferem idolatrar a actriz ou a cantora ou até as mamas postiças do que beijar e apalpar uma mulher que vai dar retorno, ou seja, há aqui um medo de falhar – medo que é absolutamente camuflado pela perfeição digital. Enfim, uma tristeza que não é digital – é analógica.

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Filed Under: OUTROS Tagged With: computador, era digital;, fluentes digitais, imigrantes digitais, indústria audiovisual, internet, Liberdade, nativos digitais, plataformas digitais, rádio, tecnologia, televisão

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