Ver e ouvir Évora acontecer
O Armazém 8 em Évora abriu no final de 2013 para brilhar e fazer encantar, pois este recente e novo espaço convida criadores e artistas locais e nacionais ao tão desejado encontro com todas as artes: teatro, música, dança, poesia, cinema e todas, sem excepção, as artes que se queiram fazer apreciar.
Porque o Armazém 8 em Évora é uma casa das artes.
Localizado na zona do Parque Industrial e Tecnológico de Évora, o Armazém 8 em Évora é um espaço com 410 metros quadrados, construído de raiz no número 8 da Rua do Electricista, nasceu para armazenar todas as artes – toda a expressão artística, todas as artes que querem ter voz.
Armazém 8 em Évora pela mão da Associ”Arte
A Associ”Arte é uma associação cultural, com 20 anos de existência, que dá corpo a “um espaço que está aberto a todos os artistas e a todos os criadores”, prossegue e “podem utilizá-lo como se fosse a sua casa. Basta apresentar uma proposta e, havendo disponibilidade, este será o espaço de todos”.
Perseguindo, e prosseguindo, com o seu lema de arte para todos e ao encontro de todas as artes, terá sido possível concretizar um projecto artístico que veio alimentar a alma da população de Évora. Será, talvez, a melhor designação que encontro para o Armazém 8 em Évora: o alimentador de emoções sempre com stock.
De que é feita esta casa das artes?
O Armazém 8 em Évora possui uma sala com palco, certificada pela Inspecção Geral de Actividades Culturais, com capacidade para 200 pessoas sentadas em plateia ou, em alternativa de acordo com a proposta cultural, 90 pessoas em redor de pequenas mesas.
“Há uma sala de espectáculos com palco, com luz, com som e onde se podem apresentar projectos já criados, de artistas locais ou nacionais”, confirma Lurdes Nobre – a directora da Associ”Arte. Mas há também outras salas. Quatro no total e que “servirão para fazermos workshops, encontros, debates, entre outras iniciativas, sempre nas áreas artísticas e de comunicação”.
Évora, vinte e cinco anos de Património Mundial
Cidade bem delimitada por muralhas medievais, que o arquitecto Vauban no século XVII reforçou, é uma uniforme malha urbana, era o coração da cidade e da região em que, nos serviços e no comércio, trabalhava 70% da população de todo o concelho – os tempos antigos que impressionaram a UNESCO.
Todo o seu tecido arquitectónico estava bastante bem preservado, realçando-se o bom estado de conservação de grande parte dos imóveis, incluindo os monumentos, exceptuando-se apenas a debilidade das condições de algumas franjas do parque habitacional privado, ocupado por uma população envelhecida.
O património edificado intra-muros foi valorizado pela dimensão dos seus imóveis, e pela sua tipologia – religiosos, militares e civis -, mas igualmente pela nobreza dos materiais e dos elementos decorativos utilizados.
Évora, uma beleza pegada!
Arte na Cidade Maravilhosa
Diversidade é a palavra-chave do Armazém 8 em Évora, que veio abrir, sem dúvida, novas perspectivas a uma cidade Património Mundial e a um sector com notórias carências ao nível de espaços similares, onde caibam todos e não apenas alguns.
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