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O Público da Televisão: Conheça Aqui os Sete Modelos

O Público da Televisão: Conheça Aqui os Sete Modelos

TELEVISÃO | 13 de Janeiro, 2019 | Revisto a 7 de Agosto, 2019

LEITURA | 3 MIN

Perceber o público da televisão enquanto audiência – e enquanto audiência como mercadoria – é importante na constatação de que, afinal, não existe apenas um público da televisão mas, antes, vários.

Michel Souchon, um especialista em sociologia, defende a tese de que há um público da televisão de longa duração e um outro que vê pouca televisão. Enquanto o primeiro vê televisão com o objectivo da informação e da distracção, ou seja, tem a televisão como o único meio de acesso ao mundo – o  público que vê pouca televisão atribui-lhe uma função meramente acessória.

O público da televisão em Portugal

Este conceito de público da televisão aplica-se, de facto, ao nosso país: existem vários públicos que se relacionam com a faixa etária e com a classe social.

No entanto, as correntes maioritárias também existem: pense no caso do público da televisão quando joga a selecção em particular e no mundial em geral.

Importa perceber que, cada vez mais, os telespectadores têm muitas e diferentes tipos de oferta na televisão. Não faltam canais a quererem cativar as camadas mais jovens, por um lado, e a reconquistarem o público urbano por outro – e em diferentes períodos do dia. Outros apostam no entretenimento e na língua nacional: há para todos os gostos.

Tem havido uma construção do conceito de audiência de acordo com a idade e a predisposição dos públicos ao longo do dia, isto é, uma fragmentação do público de massas.

Funciona assim: é consoante a audiência disponível em determinado período do dia que a programação em uma determinada área irá incidir!

Que modelos estão subjacentes à criação do público da televisão?

Operacionalizar o conceito de audiência televisiva significa pensar em sete modelos subjacentes à criação do público da televisão:

  • modelo audimétrico: os programas visam maximizar a audiência. Os programadores concebem, de forma intuitiva, uma imagem do grande público tendo por base a interpretação dos dados da audiência obtidos no dia anterior;
  • modelo popular: os programadores concebem o grande público como uma personagem simbólica. há, então, programas acessíveis em termos de nível de estudos e cultural para uma enorme quantidade de pessoas;
  • modelo pela proximidade: o profissional da programação vai ver os seus programas, assim como os dos outros canais, na companhia de uma parte do seu público;
  • modelo imaginário: os programadores reconhecem que não têm, de facto, uma imagem do seu público – apenas uma representação;
  • modelo profissional: neste modelo a concepção da programação tem por base o que os outros canais emitem;
  • modelo pelos críticos: a grelha de programação baseia-se no universo de outros média;
  • modelo indiferença: a satisfação do programador é a prioridade e pouco importa se coincide com a do público – mas se coincidir, melhor.

Pensar nos vários públicos que assistem televisão tendo por base a intenção dos programadores não é fácil. Mas existem alguns modelos conceptuais estudados. Leia mais sobre este assunto aqui.

olinda de freitas

olinda de freitas

Bio

Produtora de conteúdos textuais freelancer. Com paixão e alhos.

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