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“12 Anos Escravo”: o grande vencedor dos Óscares

CINEMA | 1 de November, 2019

LEITURA | 4 MIN

12 anos escravoO lançamento de um filme já não enche uma sala de cinema, porque o que hoje é novidade amanhã passa na televisão de forma gratuita. Vários distritos portugueses viram extintas as suas salas de cinema e para assistir a um bom filme, o único recurso disponível é mesmo a tela de um televisor, com uma dose de pipocas caseiras.

Mas o mundo cinematográfico continua em alta e as estrelas de Hollywood ainda protagonizam bons filmes. Na recente cerimónia de entrega dos Óscares, que teve lugar na Califórnia, “12 Anos Escravo” foi eleito o melhor filme de 2014.

Óscares: o que são e que influencia têm na nossa sociedade?

Anualmente, a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Los Angeles, na Califórnia, promove uma cerimónia, onde entrega uma estatueta, com cerca de 35 centímetros de altura, ao realizador do melhor filme do ano.

Os Óscares começaram a ser atribuídos em 1929 e desde então, um grupo de votantes reúne-se anualmente para distinguir o filme que mais se destacou, podendo este ser premiado em diversas categorias. Se um filme obter maior número de distinções, isso não significa que sairá vencedor. O melhor filme é aquele se distinguir nas principais categorias, como autor, diretor e roteirista.

Quando a cerimónia de entrega dos Óscares é transmitida na televisão, o mundo fica de olhos fixos no pequeno ecrã. Para muitos o mais importante não é o filme que saiu vencedor, mas sim a roupa com que as atrizes desfilam, e aqueles vestidos que parecem verdadeiras obras de arte.

Mas quando um filme ganha os Óscares, mais do que uma estatueta avaliada em duzentos dólares, alcança uma reputação notável e vê o seu nome nas bocas do mundo. Torna-se num sucesso internacional que ninguém vai querer deixar de assistir.

Uma cerimónia cheia de surpresas

Pela primeira vez na história do cinema mundial, a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas atribuiu o Óscar de melhor filme a um cineasta negro. O filme é dirigido por Steve McQueen, e conta a história de um homem negro que foi escravizado nos Estados Unidos, em 1840. “12 Anos Escravo” foi eleito o melhor filme de 2014, ficando à frente de “Gravidade” nas categorias de melhor atriz secundária e melhor roteiro adaptado.

O grande derrotado da noite foi “Gravidade”, um filme de ficção cientifica, que estava a concurso em mais categorias que “12 Anos Escravo”. Porém, o resultado não surpreendeu os amantes do cinema, porque estudos demostram que nenhum filme de ficção científica conseguiu vencer um Óscar e o único que conseguiu levar a estatueta principal sem ter alcançado a nomeação de melhor roteiro foi “Titanic”, em 1998.

Um forte candidato aos Óscares

O filme “12 Anos Escravo” foi exibido no Festival de Toronto, que decorreu em Outubro de 2013. Para muitos críticos de cinema, o filme dirigido por Steve McQueen já era uma aposta ganha e um forte concorrente aos Óscares.

Podemos destacar alguns pontos que fizeram de “12 Anos Escravo” um sucesso internacional:

I. É um filme com uma grande importância social e que retrata bem uma realidade já esquecida por muitos. Este conta a história de um homem que foi vendido como escravo, antes de ter início a guerra civil, nos Estados Unidos. Relata como os negros lutaram para alcançarem os mesmos direitos que os brancos, num mundo onde a descriminação predominava.

II. Tem uma trama comovente e conta uma história capaz de emocionar qualquer pessoa. Este tipo de filmes costuma agradar aos votantes dos Óscares.

III. Recebeu outros prémios importantes no mundo cinematográfico, como o Critics Choice Awards, Bafta, o prémio do Sindicato dos Produtores e recentemente conquistou o tão cobiçado Globo de Ouro.

IV. Foi indicado para todas as categorias de maior importância, como atuação, direção, edição e roteiro.

V. Brad Pitt é uma figura crucial. Além de participar como ator, também fez parte da produção do filme. Este nome sonante do cinema mundial pesou na decisão dos votantes.

“12 Anos Escravo” mostra-nos o tão cruel é a humanidade, afinal o Homem é um lobo para o Homem. Não deixe de assistir e irá surpreender-se.

Fonte da imagem

 

Ana Rita Amante Leal

Bio

Licenciada em jornalismo, sempre foi apaixonada pela escrita. Com 24 anos, teve a sua primeira experiência em redacção no ano de 2012, quando realizou um estágio no jornal Correio da Manhã. Seguiu-se o jornal O Setubalense e uma colaboração como freelancer para a revista Her Ideal. Com a colaboração na 2write consegue alcança um dos seus grandes objectivos: trabalhar a partir de casa.

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