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Walt Disney: como dar vida a personagens estáticas?

CINEMA | 17 de April, 2019

LEITURA | 4 MIN

walt disneyA animação cinematográfica tem um grande impacto na indústria audiovisual. Esta é bastante utilizada no cinema, mas também em vídeos publicitários e jogos de computador, onde as personagens ganham vida. Os estúdios Walt Disney são um bom exemplo de como tudo pode ganhar vida, desde um simples ratinho a uma barbie ou uma princesa de conto de fadas.

Para um boneco sair do papel e conseguir movimentar-se freneticamente, ou um cão andar só com duas patas, foi necessário muito esforço e dedicação, assim como, aperfeiçoar métodos que permitiram controlar os movimentos de uma imagem.

Durante os anos 70 surgiu a ideia de utilizar um computador para criar imagens que parecessem realistas e conquistassem os amantes do cinema, mas os meios de comunicação como hoje os conhecemos não existiam e foi preciso realizar muitas experiências até se conseguir obter o movimento desejado. Inicialmente realizaram-se pequenas sequências e o restante processo de animação continuava a ser feito tradicionalmente.

Movimento das personagens nos estúdios Walt Disney

O principal objetivo da animação é o movimento: fazer com que um desenho estático ganhe vida e uma personagem de um desenho animado ganhe expressão. Em 1920 a Walt Disney tirou partido desta arte, que já se encontrava em expansão e em 1926 apresentou o Mickey, um rato que falava, andava e tinha vida própria.

Um dos primeiros bonecos a movimentar-se entusiasticamente foi a personagem Stromboli, no filme “Pinóquio”, que os estúdios Walt Disney exibiram nos Estados Unidos, em 1940. Esta era uma figura em constante movimento. Cada gesto seu era único e inconfundível.

Todo o universo imaginário que nós assistíamos nos desenhos animados era construído numa folha de papel. O desenho era sempre o mesmo, mantinha sempre a mesma posição.

Mas a Disney encontrou uma solução para este problema. Os estúdios Walt Disney desenvolveram um mecanismo, para produzir o desenho que se encontrava estático, no papel, em diferentes posições.

Esta técnica permitiu criar um efeito de profundidade para a visão humana. Este método foi utilizado no filme “A Branca de Neve e os Sete Anões”, um dos clássicos da nossa infância.

Utilização dos computadores na animação cinematográfica

As primeiras experiências de animação computorizada tiveram lugar na década de 70. O filme “Guerra das Estrelas”, dirigido por George Lucas, que foi para o ar no ano de 1977, teve uma pequena sequência de 90 segundos, totalmente feita num computador. Foram necessários três meses para produzir esta sequência de imagens, que foi a única onde se utilizou um computador. Tudo o resto foi produzido segundo a animação tradicional.

Os filmes com personagens animadas são muito apreciados, porque não se recorre a atores nem a cenários naturais. Tudo é feito num reino de fantasia e envolto em mistério.

Como dar vida a uma imagem estática?

Atualmente todo o processo de dar vida a uma imagem estática é feito através de programas específicos, que foram surgindo à medida que a Internet evoluiu. A rede mundial de computadores surgiu há 25 anos, mas demorou mais uns aninhos até começarem a aparecer os primeiros programas de manipulação de imagem.

Quando vamos ao cinema, a imagem é manipulada no computador, para dar a perceção de realidade. Aqui até um burro – como o que aparece no filme “Shrek” – pode ganhar vida. As imagens manipuladas no computador provocam um grande impacto e encantamento nos apreciadores de filmes de ficção, onde não existem personagens reais. Aqui quem reina são os príncipes e as princesas.

Ana Rita Amante Leal

Bio

Licenciada em jornalismo, sempre foi apaixonada pela escrita. Com 24 anos, teve a sua primeira experiência em redacção no ano de 2012, quando realizou um estágio no jornal Correio da Manhã. Seguiu-se o jornal O Setubalense e uma colaboração como freelancer para a revista Her Ideal. Com a colaboração na 2write consegue alcança um dos seus grandes objectivos: trabalhar a partir de casa.

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